Hoje faz 10 dias que eu estive no hospital de olhos em Fortaleza. Nós acordamos cedo e fizemos uma viajem de mais de 2 horas até chegar na capital. Depois quando eu já estava no hospital. Pra minha surpresa eu tive que pagar uma consulta cara, isto não aconteceu das outras vezes que eu me consultava com o oftalmologista que me acompanha a 9 anos. Fiquei esperando até 11 horas da manhã pra ser atendido pelo oftalmologista. Quando entrei no consultório ele examinou os meus olhos e conversamos sobre a possibilidade de fazer um transplante de córnea no olho com ceratocone ao invés de fazer o pedido de uma lente escleral nova. Eu fui lá com a intenção de pedir uma lente nova já que a minha está com dois anos de uso, ele me disse que a lente está bem conservada, detalhe que eu só uso soro fisiológico pra limpar. Ele disse que ia pedir uma nova lente com outro grau mas na hora eu tive vontade de me inscrever na lista de espera pra transplante, a minha vontade era de recuperar uma boa acuidade visual depois do transplante de córnea, mas o oftalmologista me disse que ele não tem como garantir isso, por que depende do meu organismo, ele disse também que uma minoria de pessoas que fazem o transplante não precisa usar óculos ou lente de contato. Eu disse que ia pensar o que eu vou decidir e a tarde eu voltava na sala dele pra falar o que eu decidi. Eu deci pro térreo e fiquei em um dilema: se eu pedir a lente eu não vou fazer o transplante do olho direito mas se eu decidir fazer o transplante então eu não pesso a lente. Em 2007 eu fiz um transplante de córnea no olho esquerdo por causa do ceratocone, hoje em 2016 a acuidade visual desse olho é muito ruim, melhorou pouco em relação a antes. Agora o tempo de espera pro transplante de córnea é de 4 meses, em dezembro eu estou planejando fazer uma prova pra um concurso público, então eu poderia ser chamado pra fazer o transplante em dezembro ou janeiro. Eu pedi a opinião da minha mãe e do meu pai que não quiseram decidir por mim. Por esses motivos eu decidi não fazer o transplante. Quando voltei na sala do oftalmologista eu disse pra ele que eu vou deixar o transplante pro próximo ano e que eu quero usar a lente, ele concordou, depois eu falei com a assistente das lentes e ela me disse que vai me ligar pra me informar o preço da lente. 4 dias depois ela me liga e me diz que o preço da lente é 2.500 reais mas poderia me dá um desconto de 10% eu disse que não fizesse o pedido ainda porque eu ia pensar. Eu dei a notícia ruim pro meu pai, isso fez a gente pensar em procurar outro local que tenha essa lente mais barata mas acho difícil. Há 2 anos essa lente custava 1.500, eu acho esse preço de 2.500 um absurdo.
Pela manhã eu e meu pai comemos lanche na rua próximo ao hospital. Mas na hora do almoço nós fomos comer na lanchonete que tem dentro do hospital, tinha pouca opção de lanche. Um pastel custa 4 reais, nós decidimos comer uma coxinha que custa 3 reais. Sendo que na cidade em que nós moramos um pastel ou uma coxinha custa 1 real. Dá pra notar a exploração em cima do bolso alheio que existe no bairro Aldeota só por que é considerado área nobre.
Voltamos naquele mesmo dia pra nossa cidade, a viajem foi enfadonha. O carro nos deixou no centro da cidade, então fomos na lanchonete e compramos leite e vários pasteis de 1 real cada pra nós jantar. Chegando em casa o meu tio que tinha ficado pra guardar a casa estava na nossa espera. Encontramos a casa toda suja com urina do cachorro e o banheiro com várias fezes dis meus quatro gatos pois eles aprenderam a fazer dentro do banheiro. Eu e meu pai nos queixamos um pro outro que o meu tio não faz nenhum serviço de limpeza da casa, nem ao menos jogou água no chão do banheiro pra limpar. Então eu e meu pai fomos fazer essa limpeza na nossa casa antes de jantar e eu ainda coloquei a janta dos gatos e do cachorro. Nós jantamos e pouco tempo depois nós fomos dormir.
0 Comentários