Minha retrospectiva pessoal em 2016

Na virada de ano de 2015 pra 2016 eu estava dentro de casa com meu pai, minha mãe e meu irmão. Quando deu meia noite eu escutei a queima de fogos que tem na cidade, eu chamei a minha mãe pra nós ir ver, mas o meu pai já tinha colocado os cadeados no portão, eu fiquei chateado, voltei pro meu quarto e o meu cachorro que esrava assustado urinou dentro do meu quarto perto do guarda-roupa eu fiquei com muito desgosto de está passando a virada de ano daquela maneira, a minha mãe veio no meu quarto tentar me animare me chamou pra abrir o espumante, eu disse com raiva que não iria, aí o meu irmão escutou e chamou a minha mãe pra ela sair de perto de mim, a minha mãe criou um atrito com meu pai porque ele tinha trancado o portão, ele disse que não sabia que eu iria sair. Se não me falha a memória, eu coloquei uma escada de madeira na área de serviço como eu fiz em outros anos, pra ver os fogos de artifício, não deu pra ver muito bem por causa de uma caixa d'água. Ninguém quis abrir o espumante já que eu que tinha comprado e está até hoje na geladeira. Eu fiquei me lastimando comigo mesmo por eu não ter riqueza, não ter uma casa boa em um local bom.

Nos meses seguintes eu fiz tipo um bazar pelo grupo de vendas do facebook, eu vendi várias camisas de marca que eu ganhei da minha tia e que estavam guardadas a mais de 5 anos, algumas estavam com traça e mancha de cocô de barata. Eu marquei e levei as blusas até o carro do comprador e depois na casa de outro, as calças eu levei no posto da guarda municipal e vendi pra um guarda. Depois eu ainda consegui vender o meu notebook com defeito, eu fui até a casa do comprador eu quis comprar, eu fui com ele até a casa lotérica no carro dele pra ele sacar uma parte do dinheiro que faltava pra me pagar, era um sábado e ele me deixou perto da feira pra eu ir pra casa.

No começo de julho a minha mãe foi morar em Fortaleza na casa da irmã dela pra apoiar o meu irmão que já estava morando lá. Na noite de sexta-feira antes de ela viajar, quando ela foi dormir ela se despediu de mim pois no outro dia ela ia viajar cedo. Lembro que uns dias antes ela estava na área conversando com o meu pai como ia resolver o problema de o meu irmão querer desistir da faculdade e voltar pro interior, eu escutei ela comentar eu era uma criança tão inteligente e esperava que quando eu estivesse adulto eu teria um bom emprego pra ajudar eles financeiramente. Eu escutei isso conformado.

No dia 15 de novembro o meu pai estava sentado em frente da nossa casa e viu quando um homem chegou na casa do vizinho da frente perguntando onde tinha casa pra vender, o vizinho disse que não sabia, esse homem foi até o meu pai e perguntou a mesma coisa, o meu pai disse que a casa dele estava pra vender. Era de manhã eu estava na pia lavando as bacias dos bichos pra colocar comida pra eles, o meu pai veio até mim pra me falar que o homem que estava interessado em comprar a casa ia entrar pra ver, o homem olhou todos os compartimentos e quando chegou na cozinha ele me viu e me comprimentou e oediu um pouco do café que eu estava fazendo pra eu merendar, eu fiz na xícara pra ele e dei pra ele. Depois ele foi pra área perto da sala conversar com o meu pai, ele disse disse ao meu pai que é um caminhoneiro da cidade de Marabá, ele confirmou que ia comprar a nossa casa. O meu pai falou pra ele que ia avisar a minha mãe pra ela vim de Fortaleza pra ela assinar o documento de venda junto com meu pai, o caminhoneiro disse que podia chamar ela que no outri fia ele estaria de manhã bem cedo aqui em casa pra eles irem no banco e depois no cartório. Ele é um sujeito falador, passa confiança no que ele fala, ele mesmo disse que é um neguinho feio, mas tem palavra. Ele também disse que é dono de várias casas em outras cidades. Quando ele saiu daqui de casa o meu pai falou comigo dizendo: vamos pedir que esse seja o homem enviado por Deus que nós pedimos pra comprar a nossa casa. O meu pai ligou pra minha mãe conversou com cautela com ela, o meu não quis ficar muito esperançoso, ele quis ser mais cauteloso. A minha mãe veio de Fortaleza pro interior, em uma viajem de 2 horas ela chegou aqui às 18:30. Ela conversou primeiro comigo depois meu pai que estava na frente de casa entrou pra conversar com ela. O meu pai disse que o caminhoneiro estava procurando outras casas pra comprar na mesma vila, isso deixou a gente na dúvida se ele iria comprar a nossa. Depois de noite o caminhoneiro passou na nossa casa e entrou pra conversar com a minha mãe na área, entre outras coisas a minha mãe perguntou se ele conhecia um parente nosso que também é caminhoneiro, ele disse não conhecia e disse trabalha pra uma empresa de calçados. A minha mãe ainda falou de Jeova pra ele. Ele ficou pra jantar, jantou na área, na cozinha minha mãe falou com meu pai que não queria que ele dormisse aqui em casa, pois era o que parecia que ele queria. Eu passei na sala e o caminhoneiro estava na çorta entre a área e a sala e ele me chamou, me perguntou se eu tinha um carregador de celular pra emprestar a ele, eu disse que tinha um da LG que é o do celular sue eu uso, eu peguei no meu quarto e dei nas mãos dele, ele disse que ia levar pra outra casa, ele foi dormir na casa que fica nos fundos da nossa, o meu pai levou ele e lá o caminhoneiro mostrou por baixo da blusa um volume que ele disse que era dinheiro. Quando o meu pai voltou da outra casa apareceu um morador da vila chamando por ele, esse conhecido dele perguntou se o caminhoneiro tinha comprado a casa dele, porque o caminhoneiro tinha ido na casa dele fazer proposta de compra e tinha dito que já tinha comprado a casa do meu pai, o meu pai disse que isso não é verdade. Várias pessoas da vila estavam empolgadas em vender as casas pra esse caminhoneiro, teve um burburinho entre os moradores da vila. Antes de nós ir dormir a minha mãe e meu pai se sentaram nas cadeiras da área com a luz apagada e conversaram, depois eles me chamaram pra ouvir a conversa, eu já estava querendo ouvir lá do meu quarto. Depois eu e minha mãe estavamos no meu quarto assistindo tv, quando o meu pai veio falar uma história que ele tinha lembrado: de um homem que tinha sido pago pra matar uma pessoa mas quando esse homem chegou na casa da pessoa ele foi muito bem recebido e bem tratado e falou pra pessoa que não entendia porque o fulano queria matar ela, essa pessoa perguntou quanto o fulano tinha pago e deu o dobro pro homem ir matar o fulano e assim ele fez. Eu detestei ouvir essa história, naquele momento eu fiquei mais preocupado. No dia seguinte quando eu acordei eu perguntei a minha mãe sobre o caminhoneiro, ela disse que ele veio bem cedo aqui em casa entregar a garrafa de água dizendo que ele iria no posto onde estava o caminhão dele pra pegar os documentos dele e não voltou mais, eu perguntei se ele tinha devolvido o carregador do meu celular e a minha mãe disse que não sabia e irritada foi perguntar ao meu pai, mas meu pai disse que ele não devolveu e não lembrou de pedir. No mesmo dia a noite eu fui comprar um carregador na loja, fiquei com prejuizo de 30 reais e dias depois eu ainda tive que trocar na loja porque estava com problema pra carregar.

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